domingo, 27 de março de 2011

Moda e sustentabilidade. Tá, existe. Mas, funciona?!


        Pois é. Eu já escrevi uma matéria falando sobre moda, sustentabilidade e geração de renda. Está disponível no Web Jornal Comtexto nesse link. Na teoria tudo muito lindo, perfeito e sustentável. Mas, até que ponto?
          

Ilustração: Arthur C. Duarte
           Para uma produção sustentável, e, consequentemente, para agregar valor sustentável à uma marca, é necessário ter desenvolvimento econômico, social e ambiental. Apenas mantendo esse três pontos, pensando em todo o seu ciclo de produção, é possível ter um produto sustentável.

           Mas a realidade não é bem assim. Hoje, acredita-se que haja iniciativas sustentáveis. Mas algo completamente sustentável é muito difícil. Quando o assunto vem à cabeça, pensamos que um produto pode ser denominado assim apenas por utilizar tecido reciclável, ter tratamento de água na empresa ou até mesmo reutilizar retalhos para fazer novos produtos. É claro que essas iniciativas são de extrema importância e fazem parte do processo sustentável. No entanto, o buraco é bem mais em baixo.

            Há um clico de vida do produto. Isso significa que esse produto é projetado, desenvolvido, confeccionado, vai para as lojas, é comprado, e um dia, será descartado. Pensar na sustentabilidade é pensar nesse ciclo.

           Um produto deve ser sustentável desde a sua geração, por isso deve-se pensar, inicialmente, como será esse produto, qual será o seu processo produtivo, qual a sua durabilidade, se agrada o público alvo e, consequentemente, como será o seu descarte.

            Quando o produto é aprovado na empresa, é necessário ter um meio de produção digno, com condições de trabalho que sejam adequadas, sem exploração, sem trabalho escravo, com ventilação, proteção, direitos trabalhistas e tudo o que diz respeito ao ser humano dessa produção. O desperdício de água, luz, tecidos, aviamentos, tingimentos, entre outros, devem ser calculados, medidos, aprovados, testados e descartados com responsabilidade e bom senso.

              Até o transporte desse produto, para chegar às lojas, deve ser pensando, pois se o princípio é ambiental e o ciclo deve ser perfeitamente sustentável, acredito que a emissão de gás carbônico de um caminhão não é nada sustentável, não é?

              A relação do produto com o usuário também de extrema importância. Não é só porque a empresa vendeu o produto que ela deixa de ser responsável por ele. Mas o consumidor passa a ter relação e responsabilidade direta com o produto, pois irá utilizá-lo e enfim, descartá-lo um dia.

              Essa explicação foi extremamente resumida e simplificada. É muito complexo todo o processo produtivo de um produto e o que envolve uma produção sustentável. Ou seja, há muitos outros conceitos que devem ser abordados.

                 No entanto, a grosso modo, essa pode ser uma reflexão básica a respeito da sustentabilidade. Acreditar em tudo o que as empresas colocam na mídia e nas lojas é fácil. Mas refletir sobre a sua veracidade é um exercício que devemos praticar não só com esse assunto, mas com tudo que envolve a vida social.

                Muitas empresas agregam valor às suas marcas com conceitos que são politicamente corretos mas, muitas vezes, não são honestos. 

                Como disse anteriormente, há iniciativas muito bacanas que podem ser consideradas sustentáveis e há outras extremamente avançadas que estão nesse caminho também.
               A moda é efêmera, e por isso, mesmo pensada, não consegue ser sustentável por si só. Mas, você pode pensar de onde vem o que você veste e para onde vai tudo isso. 

              Pensar em sustentabilidade está na moda. Saber de que forma você é responsável por isso, também.

              Por hoje é só.

Mariana Zirondi
                              

quarta-feira, 9 de março de 2011

Moda da Boa

          É, parece que a Riachuelo está gostando de proporcionar coisas boas em 12x. Como já foi divulgado no post C&A faz parceria com Stella McCartney, agora chegou a vez de outra loja fast fashion fazer parceria com grandes estilistas. Cris Barros vai dar o corte de sua graça em uma coleção exclusiva para a Riachuelo a partir do dia 03 de abril.
           Foi notícia na Vogue do mês de março, que fez uma cobertura da festa de lançamento desta nova parceria.

Click para ler a reportagem

           Cris Barros é uma jovem estilista (apenas 38 anos), reconhecida mundo afora pelo seu impecável trabalho no mundo da moda. Super exigente, Cris Barros é ''perfeccionistamente'' competente. Apesar de não participar do circuito oficial de moda (São Paulo Fashion Week, Fashion Rio, entre outros), é a única estilista a fazer parte da loja Colette de Paris.  Um luxo!

           
 Cris Barros
          
           Minha opinião sobre o assunto vocês já conhecem do outro post. Achei válido ressaltar mais essa vantagem para o consumidor exigente e sem grande poder aquisitivo.
           Cris Barros está super na moda. Consumir seus produtos com preço acessível também.
            Fica a dica. Por hoje é só.


                     
            Mariana Zirondi

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tender ou não tender, eis a questão

         Eu nunca fui muito ligada em tendências. Simplesmente acho que elas devam existir para que o mercado da moda venda. E é apenas nisso que eu acredito. Se sentir bem é o importante. Ser escravo da moda não está na moda.


         Pensei que dificilmente faria um post sobre tendências. Mas achei que por essa reportagem valeria a pena. Foi escrita de uma maneira tão gostosa que me fez querer falar sobre ela. Sobre o seu conteúdo, sobre a sua história. Uma das coisas mais lindas da moda é a sua história. É possível identificar cada acontecimento mundial através da roupa da época. Até com a história da boneca Barbie, podemos aprender a história da moda. E isso é rico.


Barbie

         E voltando para aquela reportagem, ela se encontra na revista Vogue desse mês. O texto foi escrito pela Editora de Moda Sênior da Vogue, Adriana Bechara, e trás como foco a dançante década de 70 e suas cores, formas e tecidos marcantes.  

 
Click para ler a reportagem


         O foco da matéria está no Studio 54, boate ''bombadéérrima'' que funcionou de 1977 à 1986. Tudo o que estava na moda dançava naquela pista: as músicas, as roupas, as celebridades e o que estava ligado ao sexo, drogas e rock 'n' roll.

Studio 54
 
          Truman Capote, autor da referência jornalística A sangue friu e de Bonequinha de Luxo [obra aliás que lhe garantiu acesso à coluna social], Michael Jackson, Mick Jagger [vocalista dos Rolling Stones], entre outras celebridades, eram frequentadores que davam à boate um certo ''glamour''.

          A moda foi um dos grandes marcos dos anos 70: calça boca de sino, sapatos plataforma, estilo hippie com estampas multicoloridas, tecidos estilo indianos, início da moda unissex. Pois é, aposto que não há uma só pessoa que não tenha reconhecido esses ícones como referentes à era disco.

          No Brasil, a Rede Globo marcou os 70's com a novela Dancing Days, em que Sonia Braga dançava em uma discoteca e fez com que todos quisessem suas roupas, ouvissem e dançassem as suas músicas.

Abertura da novela Dancing Days


          
           Acho muito importante que haja essa volta ao tempo quando se fala em tendências. Muitas coisas não são explicadas na moda, apenas impostas pelos seus criadores. A maior parte das referências de novas coleções são coisas que já foram moda, e que voltam apenas mais modernas.


          Mas de onde saiu tudo isso?! Nem todos eram nascidos para se lembrarem de algo que já foi usado, e nem tem fotografias para reconhecer determinados modelos. Por isso, explicar para o consumidor de moda o que ele irá vestir, por que e o que esse momento representou para a sociedade significa dar à ele a opção de escolher, ou seja, tender (de tendência) para aquela sugestão. Se bem informado, poderá descobrir o que realmente quer aderir ao seu estilo, visual e até mesmo personalidade.

            Saber porque estamos vestindo está na moda. Escolher o que te faz feliz também.

             Por hoje é só,

Mariana Zirondi
          

          

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

C&A faz parceria com Stella McCartney

          A revista Vogue (editora Globo Condé Nast) do mês de fevereiro está recheada de boas reportagens.

          A repórter Milene Chaves trouxe para a edição desse mês a parceria entre a estilista Stella McCartney e a C&A.

Click para ler a reportagem

          Para você que ainda não conhece a estilista, não se preocupe, pois, com certeza, você conhece o pai dela. Stella McCartney é estilista, atriz, socialite, modelo, apresentadora de TV e filha de nada mais nada menos que Paul McCartney, ex-baixista da banda The Beatles.



          Ela começou sua carreira trabalhando com Christian Lacroix, um dos estilistas mais influentes da década de 80, começou a estudar moda em Paris, conseguiu vender uma coleção para uma loja no ano de sua formatura e lançou sua própria marca. Dois anos depois, foi a substituta de Karl Lagerfel na marca Chloé. Mais tarde, aceitou assinar, para a Gucci, uma grife de luxo vendida no mundo todo e que levava o seu nome.


          Agora chegou a vez de pessoas reais, como nós, termos acesso às peças desenvolvidas por ela. A C&A, chamada pela Vogue de rede fast fashion (ou seja, que troca muito rápido suas coleções) fez uma parceria com McCartney e a partir do dia 22 de março vocês poderão adquirir as peças na loja. Boa modelagem, design e estilo com um preço acessível, em uma loja acessível.

Opinião

          Roupas feitas por estilistas ou designers famosos, muitas vezes, não chamam a atenção apenas pela cores, tecidos ou estampas. O que pode fazer a diferença é a modelagem. Muitas personalidades da moda fazem sucesso pela maneira com desenham o formato da roupa, pois para quem não conhece o termo, a modelagem são os cortes, costuras, enfim, o formato que a peça terá. Por isso, quando você coloca uma roupa e acha que ela foi feita para você, lembre-se de que pode ter sido pela modelagem.

          Algumas lojas de departamento ou fast fashion (ex: Renner, C&A, Riachuelo, Zara, etc) são conhecidas pelo preço baixo de suas peças e também em alguns casos, infelizmente, pela baixa qualidade no desenvolvimento de seus produtos. Quando designers ''famosos'' fazem parcerias com essas lojas, há uma melhoria muito grande na ''cara'' da peça, suas funcionalidades e, especialmente, na modelagem. No entanto, na hora de comprar, deve-se ficar atento se a qualidade da peça está de acordo com o preço pedido, pois às vezes, a única diferença entre as roupas específicas e o resto da loja é o nome do estilista que assinou a coleção. 

        Porém, há alguns exemplos que não deixaram a desejar e deram certo. Recentemente, me lembro de outra parceria entre uma grande marca e uma rede fast fashion. A Riachuelo e a marca Osklen lançaram uma coleção inspirada no Rio de Janeiro.  100 peças (masculinas, femininas, moda praia e acessórios) foram desenvolvidas pelo estilista da marca, Oskar Metsavaht, e custavam entre R$ 29 e R$ 250 reais.



         Democratização da moda. Parcerias que dão à grande massa oportunidade de conhecer o trabalho de grandes designers, e principalmente, se vestirem com tecidos bacanas e modelagens bem pensadas. A etiqueta passa a ser amiga daqueles que querem se vestir bem sem gastar absurdos.

          Vestir o que há de bom está na moda. Pagar menos por isso também.

          Por hoje é só,


Mariana Zirondi
         







quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cabeleireiros Contra a AIDS

O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico responsável por defender o organismo de doenças. Quando desenvolvido no corpo, o vírus se transforma em uma doença, conhecida por todos como AIDS. No Brasil, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, de 1980 a 2008 foram registrados 506.499 casos de AIDS. Já em relação ao HIV, a estimativa é de que 630 mil pessoas estejam infectadas.
Esses números assustam. E desde 2008 os índices com certeza aumentaram. Mas o Brasil é um dos países mais bem estruturados em relação à prevenção da doença e também à assistência para os infectados. Cerca de 465 milhões de preservativos são distribuídos em todo o país e o acesso a medicamentos para o tratamento da doença é gratuito para toda a população.

                Diversas campanhas são feitas em prol da luta contra a AIDS no Brasil. A revista Elle do mês de janeiro trouxe uma reportagem sobre a iniciativa de uma empresa francesa de cosméticos para ajudar a diminuir o vírus em todo o mundo.
                Para quem não conhece, a L’Oréal é uma companhia francesa líder na venda de cosméticos por todo o mundo. A marca chegou ao Brasil em 1939 e em 1969, inaugurou a primeira fábrica em solo verde e amarelo.
                Em parceria com a Unesco, a L’Oreal lançou uma campanha mundial chamada Cabeleireiros contra a AIDS. 
Essa iniciativa aposta nos profissionais da beleza como grandes mediadores do assunto em locais populares, como os salões de beleza, pois estabelecem contato com grande número de pessoas e assim auxiliam na campanha de conscientização contra a AIDS. A L’Oreal disponibiliza material para todos os salões através dos cursos técnicos das marcas L´Oréal Professionnel, Matrix, Kérastase ou Redken.
                Uma das ações realizadas pelo Brasil em prol da campanha foi um calendário feito por celebridades e fotógrafos renomados em que toda a renda será destinada à Sociedade Viva Cazuza. O Calendário brasileiro serviu de exemplo para que fosse feito um calendário mundial, com beldades estrangeiras.  
Click para ler a reportagem
              
                 A Elle divulgou as fotos do calendário mundial e Bel Ascenso escreveu uma matéria super bacana sobre a iniciativa.
                Encontrei todas as fotos do calendário brasileiro, mas não encontrei qual mês pertence cada uma. O calendário Cabeleireiros contra a AIDS pode ser comprado no site da Sociedade Viva Cazuza.

 
Opinião
                A imprensa brasileira está acostuma, na maior parte das vezes, a se lembrar da AIDS apenas no dia 1 de dezembro: Dia Mundial de Combate a AIDS. E quase sempre com as mesmas notícias, com os mesmos termos e com o mesmo preconceito. A imprensa poderia falar do assunto sempre, afinal de contas é um problema que precisa do apoio da mesma para a conscientização.

                Durante todo o ano as pessoas precisam se prevenir, aprender a respeitar quem tem a doença e principalmente, fazer exames para saber se há ou não o diagnóstico. Por isso, falar de AIDS é necessário sempre, e para que se quebrem paradigmas e preconceitos, o assunto deve ser levado para debates, a fim de esclarecer dúvidas, e principalmente, para as escolas onde há formação de crianças e adolescentes. Parabéns à revista Elle, que apesar de ter em quase todas as suas páginas glamour e luxo, trouxe um assunto de saúde pública como pauta em uma de suas reportagens.

                A luta contra a Aids está na MODA. Vista essa causa. Previna-se.
Por hoje é só,
Mariana Zirondi

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Novos Estilistas e Designers

A revista Elle deste mês de janeiro está com cara de férias: praia e poucas páginas. Mas, vamos dar um desconto. Afinal, neste mês acontecem os mais importantes eventos de moda do país (Fashion Rio e São Paulo Fashion Week) e toda a equipe trabalha muito para fazer a cobertura e preparar as revistas de fevereiro.

Na página 22 e 23, a editora de moda Susana Barbosa, escreveu na sessão Backstage alguns detalhes do concurso It MTV Elle Fashion Fabric, reality show brasileiro, transmitido pela MTV e que revelou um jovem estilista para o mundo da moda. Sem muitos detalhes, Susana descreveu alguns participantes, o que aconteceu por trás das câmeras, porém, infelizmente, não houve espaço para o trabalho criativo realizado por cada um deles durante o programa.
Lá pela página 80, Juliana Moriya, vencedora do reality, ganhou três páginas para mostrar seus looks desenvolvidos para o programa e um texto muito legal escrito por Susana. As fotos são de Paschoal Rodriguez e a modelo é Carol Ribeiro.

Click para ler a reportagem

Opinião

                 É muito comum que em revistas de moda consagradas, como é o caso da Elle e da Vogue, nem sempre haja espaço para jovens e novos estilistas e designers. Mas, é claro que eu estou falando de pessoas anônimas. Por que há sim espaço para novos estilistas. Um exemplo é Pedro Lourenço, filho dos estilistas brasileiros Reinaldo Lourenço e Glória Coelho, 20 anos e sua estréia foi aos 19 na semana de moda de Paris. Será que ele é um destaque da moda? Com certeza. Mas o parentesco pode ajudar, né?
                O fato é que esse país está cheio de jovens estilistas e designers que pensam a moda de uma maneira muito interessante e que exaltam a moda inteligente, com soluções, formatos e tecidos que fazem a diferença para que pessoas ‘’reais’’, sem corpo padrão e poder aquisitivo, vistam peças que as façam bem vestidas.  Esse profissionais da moda, trabalhadores anônimos de fábricas espalhadas por todo o Brasil, merecem homenagens e reconhecimento.
Quem consome a moda brasileira são os 190.732.694  milhões de habitantes que se vestem todos os dias para trabalhar, estudar, passear e precisam de roupas para fazer isso. E estilistas e designers que pensam nessas pessoas como seu público alvo, devem ter espaço de estrela nas revistas de moda do país.
No blog oficial do reality vocês poderão conhecer todos os participantes do It MTV Elle Fashion Fabric, as provas, as peças produzidas, entender como funcionou todo o programa e assistir a todos os episódios.
Por hoje é só.
                                                                                                                                            Mariana Zirondi

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Modalizando a Moda

Moda, moda e moda. Objeto de desejo e disputa. Competição e consumismo. Expressão e identidade. Poder e glamour. Às vezes penso que a moda está separada das roupas, pois esse segmento se tornou um mundo à parte, capaz de selecionar, incluir, excluir e julgar pessoas. E essas não são feitas pela roupa que estão vestindo, mas pela influência, pelo dinheiro e por tudo aquilo que representam para um mundo de interesses. A moda se tornou relativa. Afinal, o que é se vestir bem?
Para muitos, vestir-se bem está muito além do corpo. Ter atitude é que importa. Acreditar que não é o que está vestindo mas quem o veste faz a diferença e conquista espaço. Com certeza revistas querem vender marcas, por isso quem é bem vestido na imprensa é quem está munido de boas etiquetas. Porém, há uma tendência subjetiva que vejo invadir o que está por trás das passarelas. Poucas peças são a maioria. O que produz os desfiles são maquiagens, sapatos, acessórios em geral. Mas, e a roupa? Às vezes é a ultima coisa que observo. O que dá vida às roupas são ideias relativas, desenvolvidas por pessoas que vêem além do que se vê. Pessoas que acreditam que a moda é mercado. Mercado que movimenta a economia do país. E muitas vezes não é levada a sério.
Moda pode ser fútil. Moda pode ser vazia. Moda pode ser apenas roupa. Mas moda alimenta muita gente. Faz pequenos e médios empresários movimentarem a economia de pequenas regiões. Faz diminuir o desemprego, aumentar a especialização. Estimula a pesquisa tecnológica, aumenta a competição e principalmente, faz com que muitas pessoas se interessem por ela e usem a criatividade para mostrar que o Brasil é cultura, identidade e presença.
Pense  por trás da roupa que você veste. Aproveite o que há de conteúdo de moda nesse país. Leia revistas, esqueça fotos. Há jornalistas de moda que trabalham para gerar informações de conteúdo. Absorva o que a imprensa pode fornecer de história, cultura e criatividade. Vamos tentar discutir, ressaltar e valorizar o que há de substancial na moda. Bem Vindos ao Modalizando.
Mariana Zirondi